Bom dia a todos, faço parte da comunidade a cerca de 1 ano, e sempre vejo vários relatos interessantes aqui. Sempre achei que estava sozinho que era o único que sofria com esse problema, afinal nunca conheci ninguém com problemas desse tipo e todos que me conhecem não sabem do meu sofrimento ou quando sabem acham besteira. Sobre meu problema de ouvido Desde que me entendo por gente, fui excluído, zoado e hostilizado pelos outros por causa das minhas orelhas, quando criança usava cabelo curto e minhas orelhas ficavam expostas, o que fazia com que as outras crianças me xingassem e rissem de mim o tempo todo. Como eu era criança ficava com muita vergonha, mas tentava não ligar. Infelizmente as marcas dessas brincadeiras me acompanharam para a adolescência onde minha auto estima era praticamente zero, como eu tenho cabelo liso deixei ele crescer e passei a esconder as orelhas com ele. Como era muito magro, usar o cabelo comprido, partido no meio e jogado na cara me deixava com uma péssima aparência. Nunca tive uma namorada dos 14 aos 20 anos, praticamente nenhuma garota tinha interesse por mim, eu não tinha coragem de falar com elas, e as poucas que me notavam eu nunca conseguia interagir com elas pois não tinha nenhuma auto estima. Como eu era magro, tímido e sentia vergonha das outras pessoas, os outros alunos infernizavam a minha vida com apelidos o tempo inteiro e eu não tinha como revidar ou me defender, gritavam no corredores, dentro da sala, na quadra, era constrangedor. Me xingavam de Duende, Dumbo, corriam atrás de mim gritando que precisavam fazer uma ligação, se podiam usar meu orelhão, etc. Otoplastia Aos 15 anos fiz uma otoplastia pelo SUS, o resultado melhorou muito a questão do abano, foi um sonho, passei 1 mês inteiro de faixa, sem sair de casa pra nada e sentindo dores absurdas do pós operatório, não fiquei triste porque na minha cabeça eu finalmente seria normal, finalmente poderia curtir a vida e com meus amigos. Quando tirei a faixa olhei e o resultado me emocionou muito, pra mim que nunca tinha cortado o cabelo curto, e agora estava com ele arrepiado bem curto, e sempre olhei no espelho e vi orelhas estranhas, agora via orelhas que considerei normais. No mês seguinte fui pra escola ( primeiro ano no ensino médio ) e arrumei um emprego como garçom perto de casa, pra mim estava tudo normal, me sentia bem comigo mesmo e comecei a ter vaidade e cuidar da minha aparência. Comecei a conversar com as pessoas, fiz vários amigos e pela primeira vez meninas se interessavam por mim. Cerca de 2 semanas depois começaram os apelidos e xingamentos, tanto na rua quanto na escola, fiquei MUITO deprimido com a situação, pensei que tudo que tinha passado tinha sido em vão e me senti péssimo. Deixei o cabelo crescer de novo e voltei a esconder a orelha e desleixar da minha aparência. A vontade de cortar o cabelo curto era tanta que uma vez cortei bem curto e passei a usar uma faixa de tenista. Ficou bizarro, passaram a me chamar de Cazuza e Rambo, desisti da ideia rapidamente. Depois de formar no ensino médio comecei a pesquisar cirurgias, médicos e clinicas que pudessem '' diminuir o tamanho da orelha '', cogitei até mesmo arrancá-las e colocar uma prótese no lugar, as pessoas com quem eu falava sobre isso me diziam que era ridículo e eu estava exagerando, mas ninguém entendia que eu só queria ser deixado em paz e poder viver minha vida em paz. Aos 20 anos conheci minha namorada, ela gostou de mim e me aceitou, nunca achou minha orelha estranha, e mesmo depois de saber de tudo nunca se importou com isso. Estamos juntos a 8 anos, e eu gostaria muito de poder ser uma pessoa melhor e menos encanada com isso, quando vamos ao clube ou praia eu só entro na água de boné porque se o cabelo molha ele deixa as orelhas a mostra, ainda uso cabelo comprido, enfim vivo uma aparência obrigada, que não me agrada e não me representa. Agradecimentos para sua atenção Já fui em vários médicos mas nenhum me apresentou uma solução satisfatória, todos querem colar minha orelha na cabeça, ou cortar um pedaço do lóbulo, enfim nenhum parece saber o que realmente pode ser feito e não me passam a menor segurança. Então gostaria de saber se alguém aqui saberia me ajudar com isso, meu problema não é abano, meu problema é que minhas orelhas são grandes demais para O MEU rosto, meu rosto é mais fino e minha cabeça um pouco menor, talvez minha orelha ficasse menos chamativa NA SUA cabeça, mas na minha elas ficam desarmônicas. ps. Desculpem o desabafo longo. É que detesto quando dizem que é bobeira minha.
Olá a todos. Me chamo Carolina e tenho 27 anos. Nasci com um par de orelhas de abano bem acústicas (rs!). Aquela expressão "aprender de ouvido" caiu em mim como uma luva. Desde cedo fui autodidata para aprender música e acho que tive boa ajuda. Bailarina, dançarina de salão, nadadora, jogadora de vôlei. Um pouco de cada coisa que eu quis ser. Mas dentro da bolsa, sempre uma faixa. Os ombros só não eram pra frente porque a professora de dança puxava pra trás. Andava com os olhos para baixo, fugia do vento no cabelo, não mergulhava na praia perto de alguém e já saia da água puxando o cabelo pra frente. Em cada foto eu me certificava de que o cabelo estava cobrindo as minhas orelhas antes de sorrir para a câmera. Ao beijar, não deixava que tocassem com as mãos no meu rosto pra não perceber os volumes laterais que eu escondia. E aquela conversa ao pé do ouvido? Nunca tive. Penteados e tranças? Nunca fiz. Cheia de manias, que fui aperfeiçoando pra não deixar que ninguém percebesse o meu ponto vulnerável. Na adolescência enrolei os cabelos e não os prendi. Não até o mês passado. Já tive oportunidade de fazer a otoplastia antes mas tive medo da dor, depois de não dar certo, depois de me ausentar muito dos afazeres, depois por não ter condições financeiras. Um problema sendo adiado e eu teria feito isso há muito tempo se eu pudesse ter a experiência, por 5 minutos, de sentir o que hoje sinto ao me olhar no espelho. Parece clichê, como dizia minha mãe: "para de palhaçada, levanta as mãos pro céu e agradeça a Deus pela orelha que você tem, por escutar e para com essa mania de ficar se diminuindo por besteira". Mas não era besteira pra mim. Cresci numa família que achava que cirurgia plástica era coisa pra rico "besta" que não tem com o que gastar. Ficar mudando o corpo pra quê se Deus faz tudo perfeito! Um dia vi um artista dizendo "tem gente que nasce feio mas vem engraçado pra compensar a feiura". Daí eu pensava "Meu Deus, o que será que eu tenho pra compensar esse par de orelhas de abano tão sinistro? Engraçada eu não sou." Cheia de manias, de 'não me toques'. Precisei de maturidade e experiência pra compreender que o momento certo foi há um mês e não há muito tempo. Sabe, o problema era aqui dentro e eu não me aceitava assim. Sou casada, contadora e hoje, ao me preparar para a carreira militar, me vi num dilema. Como vou poder esconder os cabelos? E então, diante de uma situação inadiável, já no limite da idade, me submeti à otoplastia. Pesquisei bastante e quase desisti com tantos relatos de 'retoques' e deformações pós cirúrgicas. Encontrei o Dr. Flávio Távora e com a sua experiência e competência, me senti inteiramente segura e atualmente estou muito feliz com o resultado. Lembro-me bem da cirurgia, quando me perguntou "Tá tudo bem? Gosta de música? Vou ligar o Spotify aqui" e descobri que o aplicativo tem uma coleção chamada "Cirurgia" pra pacientes ansiosos e tensos como eu. Ainda estou no pós cirúrgico. Hoje faz 45 dias e estou retornando à atividade física leve. Me submeti à cirurgia com anestesia local, então senti tudo, escutei tudo, sem dor mas o coração na mão. A cirurgia é um pouco tensa e minhas orelhas precisaram de mais do que 2 horas para um resultado satisfatório. Deram um trabalhinho. O pós cirúrgico está sendo a parte mais chata. Aprendi a dormir de barriga pra cima, a esperar 18 dias pra lavar um cabelo longo (e caiu cabelo hein, benzadeus!). Dava pressão nas orelhas pra olhar para os lados, o travesseiro na nuca parecia que empurrava as orelhas pra frente. Evitei sol (eu amo sol), caminhada, bebida alcoólica, abaixar, passear, namorar (tente se for capaz!!!). Mas tudo é passageiro. Hoje já faço tudo isso aê, até dormir de lado, chego a babar de tão bom....rsrsrs! Meu cirurgião é um excelente profissional, mas nada substitui um bom zelo no pós cirúrgico, que é a parte mais demorada e importante na manutenção dos pontos e da reconstituição do trauma sofrido por dentro. A parte mais chata hoje é a faixa pós cirúrgica (preço ótimo a da marca Yoga), que chega a assar a pontinha da orelha e daí vem todo o cuidado de hidratar bem e mantê-las bem limpas! Agora estou aqui, escrevendo, com um monte de material para estudar. A faixa pós cirúrgica está na cabeça e daqui a uns dias quando for tirá-la, não precisarei de mais nenhuma outra. Já comprei boné, elásticos, vejo penteados pro dia-a-dia, já me olho no espelho e coloco os ombros bem pra trás. Com o passar dos dias as orelhas vão tomando um formato mais natural, desinchando, voltando à sensibilidade (elas podem ficar dormentes, é normal!). Agora é nova adaptação. É hora de deixar as manias de lado e deixar os cabelos voarem ao vento, literalmente de cabeça erguida.
ortoplastia · 16 set 2019
quero saber o valor em media para fazer a otoplastia · 11 jul 2018
Gostaria de saber se você realiza a otoplastia fechada,a opção sem cirurgia. · 24 out 2020
Estou interessado em tratamento deOtoplastia · 23 out 2020
quero saber o valor para fazer a otoplastia · 11 jul 2018