Tratamento da halitose com laser

Tratamento da halitose com laser
Formada em Publicidade e Propaganda, desde que me formei, sempre fui apaixonada pelas redes sociais, sou redatora há mais de 10 anos, com experiência no setor da medicina estética.
Criação: 13 nov 2017 · Atualização: 24 mai 2022
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Alguns estudos afirmam que ao redor de 25% da população mundial sofre com a halitose, ou seja, com mau hálito. Muitos são conscientes do problema, porém, ainda há uma parcela que não tem ideia que sofre com o tema.

Hoje sabemos que a halitose não somente afeta a adultos, como também a crianças. Não à toa, muitos buscam tratamentos com o intuito de eliminar o problema. Um dos últimos métodos para reduzir a halitose é o laser, que pode ser uma solução eficaz. Porém, vamos por partes.

O que é a halitose?

O mau hálito, sintoma evidente da halitose, é causado pela presença de bactérias na boca. Isso pode ser na zona da língua, quando se forma uma espécie de pasta esbranquiçada ou amarelada, conhecida como saburra. Também pode estar nas amígdalas em função da presença de infecções que causam o mau odor na boca.

Se seguimos uma correta higiene bucal, o problema não costuma aparecer, já que a limpeza contínua e correta da boca higieniza a língua. Por isso, além de escovarmos os dentes, devemos também higienizar esta parte. Se a ação é completada com o uso do fio dental, ainda evitamos que bactérias se acumulem entre os dentes, as quais contribuem para o mau hálito.

Portanto, em casos assim, o tratamento efetivo para eliminar o problema seria incrementar a higiene bucal que, além de ser feita de maneira frequente, deve ser realizada de forma profunda. Ou seja, incluindo espaços intradentais e, como dito, não esquecer da língua, lugar onde se forma a saburra.

Além de se realizar a limpeza de maneira adequada, manter uma alimentação saudável e equilibrada, fugir de alimentos picantes (que reduzem a produção de saliva e produzem a secura bucal), evitar o álcool e o cigarro, também ajuda a manter um hálito fresco e sem maus odores.

Mas, o que ocorre quando a halitose não tem nada a ver com a limpeza dos dentes?

Se sabe que, eu muitas ocasiões, a halitose não tem relação com a higiene bucal, mas, sim, com uma alteração na própria saliva. Em casos assim, o tratamento do problema pode representar um desafio para os especialistas.

Pode ocorrer de a saliva ter uma textura pegajosa, que seja excessivamente viçosa, ou que as glândulas segreguem pouco líquido de reação alcalina. Quando isso corre, a ação bactericida que possui a própria saliva se vê alterada, favorecendo a aparição e a proliferação de bactérias que geralmente causam o mau hálito.

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Quais tratamentos existem para acabar com o mau hálito?

Tradicionalmente, a halitose costuma ser tratada com o emprego de colutórios e enxágues bucais, os quais buscam limpar as bactérias na boca e reduzir o mau hálito. Também é muito comum o uso continuado de chicletes para disfarçar o odor, o que, entretanto, não soluciona o problema. Neste sentido, o laser se posiciona com o tratamento mais efetivo na busca do fim do mau hálito.

O laser é uma solução eficaz para combater a halitose?

Como já sabemos, se o mau hálito é causado pela falta de higiene bucal, a solução está em mudar nossos hábitos para conseguir uma limpeza mais eficaz, e com isso acabar com a halitose.

Também é importante que tratemos de outras doenças que podem se esconder e se tornar responsáveis pela halitose. Em alguns casos, o mau hálito se deve a problemas estomacais, enfermidades de fígado ou de rins, bronquite crônica, entre outras. Por isso, é importante que estudemos, antes de qualquer coisa, a causa do problema.

Caso o problema seja em função de uma alteração na saliva, o laser pode ser um tratamento eficaz. O feixe de luz que emite o laser é capaz de regular a recomposição e a produção salival, que é a principal causa do mau hálito. Além disso, a técnica permite a redução da proliferação de bactérias, eliminando aquelas que se encontram por detrás da halitose.

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Como é o procedimento?

O primeiro passo realizado pelo médico é analisar se a halitose está mesmo relacionada com os problemas salivais. Caso a resposta seja sim, se retira a capa de saburra presente na língua do paciente. Em seguida, se aplica o cloreto de metiltionina ou o azul de metileno, um colorante orgânico que se emprega como fotossensibilizador em tratamentos de radiofrequência com o laser. Finalmente, se aplica o laser de baixa potência diretamente na zona da língua para eliminar as bactérias e normalizar a segregação da saliva, o que acaba com o mau hálito.

Já nos casos mais complexos que afetam as amígdalas, o especialista poderá avaliar também se vale a pena aplicar o laser na zona das glândulas salivares, encarregadas pela produção da saliva. A ação é efetiva nos casos em que a halitose é em decorrência de uma escassa produção de saliva, ou seja, que não está relacionada com as bactérias, mas, sim, pela pouca produção.

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O tratamento também funciona nos casos em que a acumulação de resíduos alimentares é responsável por ocasionar infecção nas criptas amigdalianas. Em situações assim, o laser atua para eliminar os resíduos, assim como também os orifícios presentes no órgão, o que evita o retorno de bactérias e, com elas, o mau hálito. Em ambos os casos, o laser consegue regularizar a segregação de líquido a níveis normais e acabar com as bactérias e, assim, a infecção presente nas amígdalas.

Existem efeitos secundários?

O tratamento é rápido e não representa riscos para a saúde. Não requer ingresso hospitalar, pois é um método ambulatorial. Tampouco existe a necessidade do uso de anestesia ou o uso de pontos.

O uso do laser de maneira séria e profissional por parte de médicos experimentados não representa problemas para o paciente. Não se realizam feridas, já que não há riscos de sangramentos, nem problemas de cicatrização, ou ainda infecções. No entanto, é preciso levar em consideração que se trata de um tratamento a longo prazo, no qual deve ser evitado o uso de lasers de alta intensidade.

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