Rosácea: causas, evolução, e tratamentos

Rosácea: causas, evolução, e tratamentos
Formada em Publicidade e Propaganda, desde que me formei, sempre fui apaixonada pelas redes sociais, sou redatora há mais de 10 anos, com experiência no setor da medicina estética.
Criação: 15 jan 2018 · Atualização: 28 jan 2022
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A rosácea é uma doença crônica que afeta a pele do rosto e ocasiona uma vermelhidão cutânea que pode ser mais ou menos intensa. Não é uma enfermidade que tenha um desenvolvimento linear, mas que passa por diversas etapas, as quais podem apresentar diferentes desconfortos à pessoa.

Mulher de pele clara, cuja idade esteja compreendida entre os 30 e 60 anos. Esse é o perfil habitual das pessoas que sofrem com a rosácea, uma enfermidade cutânea que se manifesta na cara e causa inflamação da pele, vermelhidão cutânea, espinhas, inflamação de áreas do rosto (nariz e bochecha, por exemplo), entre outros. Os casos mais graves ou prolongados podem causar ainda problemas oculares, como conjuntivite, olhos secos e irritados, inflamação das pálpebras... É um problema muito característico, pois se manifesta principalmente na zona das bochechas, apesar de haver pacientes que também apresentam a rosácea no queixo, no nariz, ou na frente.

O que causa a rosácea?

A rosácea é uma enfermidade dérmica que não tem uma origem clara dos motivos causadores. Alguns especialistas afirmam que poderia ser causada por questões genéticas ou hereditárias. Também pode ser consequência de fatores ambientais (exposição constante ao sol ou a elementos como o vento, o frio, assim como mudanças bruscas de temperatura), ou a maus hábitos. Ainda parece ser que o álcool, ou a ingestão habitual de alimentos apimentados pode do mesmo modo provocar a aparição da rosácea.

Do mesmo modo, detrás da rosácea pode se encontrar o uso de alguns cosméticos. Inclusive há medicamentos que favorecem para que o problema cutâneo apareça no rosto. Por último, é necessário destacar que episódios de nervosismo, stress, ou ansiedade pode também contribuir para a aparição da rosácea.

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Como a rosácea evolui na pele?

A evolução da rosácea nem sempre é linear, ou seja, nem sempre passa pelas mesmas etapas o pela mesma ordem. O que sim parece estar claro para os especialista é que, com independência da evolução, é uma enfermidade que costuma se agravar com o passar do tempo. Por tanto, é indispensável que seja tratada o quanto antes.

Principalmente, a rosácea costuma passara por 4 fases ou etapas, como:

Fase pré-rosácea: nessa primeira etapa a enfermidade não se manifesta completamente. A vermelhidão cutânea que aparece no rosto é temporal e, em muitas ocasiões, está acompanhada de episódios de calor em excesso ou sufoco, seja consequência da temperatura, do sol, ou de um memento emocional complicado. Durante o começo o paciente pode sentir um mal-estar, picadas na pele, ou ainda uma ardência ao usar cremes (mesmo que sejam somente hidratantes), ou maquiagem. Ainda quando se seca o rosto com uma toalha ou se roça a pele do local.

Com o passar dos dias, conforme a rosácea evolui, a vermelhidão cutânea se converte em um sintoma permanente, assim como a ardência e a coceira na pele.

Fase vascular: durante essa fase, a inflamação dos vasos sanguíneos superficiais faz com que apareçam pequenas linhas vermelhas na pele, varizes que se sobressaem entre a cor rosada da própria pele, o que se mostra com mais destaque e quase permanentemente. A coceira e a sensação de ardência se agravam. A pele tende a se inflamar e podem aparecer espinhas de acne relacionadas com um excesso de gordura que a pele do local experimenta.

Fase inflamatória: a acne pode derivar em pústulas ou em pápulas. É sumamente importante que se extreme o cuidado e a higiene na zona onde espinhas e cravos se manifestam. A sensibilidade da pele se incrementa. Além da ardência, se pode sentir, inclusive, leves desconfortos que, em casos mais graves, podem causar dor.A vermelhidão da pele é permanente e pode se estender a outras áreas do rosto, como o queixo ou a parte frontal, por exemplo.

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Fase severa: é a pior de todas, na qual os sintomas da rosácea se encontram agravados, o que prejudica a aparência estética e a rotina normal da pessoa. Aos sintomas da pele se unem possíveis problemas oculares que requerem atenção especial de um médico. Alguns, como a inflamação de pálpebras, a incapacidade de tolerar a luz, ou a secura ocular, podem ocasionar a perda parcial de visão. Por isso da necessidade de que, chegado ao ponto extremo, o paciente busque por um especialista em tratamento de problemas oculares.

Dr. Mário Junqueira
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Há tratamentos para a rosácea?

A medicina estética avançou no tratamento de algumas enfermidades cutâneas, como a cuperose, a psoríase, e também a rosácea. Ao ser uma doença crônica, não existe um tratamento que elimine completamente a rosácea. Porém, há métodos que ajudam a melhorar os sintomas e a reduzir a sua agressividade.

Entre os tratamentos, os mais utilizados para a rosácea são os seguintes:

  • Peeling químico: o uso é feito para conseguir a descamação da pele, o que estimula a produção de novas células saudáveis e, por tanto, pele nova.
  • Medicamentos de uso tópico: são cremes de uso tópico, compostos que tem como elemento principal o metronidazol ou o ácido azelaico. Esses medicamentos buscam melhorar a aparência da pele do paciente, além de reduzir as manchas vermelhas no rosto.
  • Medicamentos orais: igualmente aos de uso tópico, os médicos podem receitar medicamentos orais que buscam eliminar os sintomas. A maioria deles são antibióticos, ou contém metronidazol para ser tomado por via oral.
  • Laser: a terapia com laser talvez seja a que melhores resultados oferece, já que melhora sensivelmente as varizes e as vermelhidões associadas à doença.

Esses tratamentos produzem resultados com uma duração determinada. Em alguns casos, o dermatologista pode aconselhar a combinação de vários deles para prorrogar os efeitos.

Em qualquer caso, é importante que seja o médico a pessoa que avalie o caso de maneira individual. Assim poderá oferecer o melhor tratamento de acordo com a gravidade das lesões que se apresentam e os sintomas que a pessoa tenha.

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