É possível resolver sem cirurgia
É um distúrbio em que os dois olhos não se alinham na mesma direção. Portanto, eles não olham para o mesmo objeto ao mesmo tempo. A forma mais comum de estrabismo é conhecida como "olhos cruzados".
Milhares de pessoas no Brasil sofrem com o estrabismo, conhecido no meio popular como “pessoas vesgas”, já que são indivíduos que não tem alinhamento dos olhos, podendo ser mais puxados para dentro, ou para fora.
Esse problema afeta tanto esteticamente quanto fisicamente, atrapalhando na visão da pessoa, fazendo-a necessitar de óculos ou lentes de grau. Normalmente esse problema é resolvido cirurgicamente, mas também há métodos de correção não cirúrgicos como a toxina botulínica, conhecida como botox.
O problema vai se intensificando aos poucos
Uma pessoa que apresenta o estrabismo (convergente e divergente) possue a falta de coordenação nos músculos dos olhos. Estes músculos trabalham de maneira coordenada para que os olhos estejam sempre na mesma direção.
A problemática não é só estética, isso porque o cérebro capta duas imagens diferentes, forçando e o sistema nervoso opta por dar enfoque em apenas uma imagem, deixando um olho mais forte do que o outro. O olho mais fraco, dessa maneira, deixa de enxergar aos poucos e fica cada vez mais desalinhado, intensificando o problema.
Geralmente, uma pessoa que tem a patologia pode ter diversos problemas, como, por exemplo, um acidente cerebrovascular, síndrome de Guillain-Barré, diabetes e lesões cerebrais e/ou nos olhos.
Nem todas as pessoas podem fazer o tratamento
É necessário fazer diversos exames para verificar se você está apto para realizar a correção, avaliando o seu estado de saúde no geral, diminuindo riscos no pós operatório.
Somente o médico da área, seja um oftalmologista ou um cirurgião plástico, vai poder dizer com segurança se você está nas condições para realizar o procedimento. Geralmente, a maioria dos pacientes são aprovados, logo após os exames serem feitos.
O seu profissional irá orientar qual o melhor método para você, já que há possibilidade de ser cirúrgico, ou não.
Pesquise bastante sobre o trabalho do profissional.
Para o tratamento de correção de estrabismo você deve buscar um oftalmologista. Para conhecer os médicos especialistas no assunto, ademais de verificar o seu certificado de médico, é possível buscar na página do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.
Uma das coisas mais importantes é estar conectado e confiante do seu profissional, já que a relação entre paciente e médico é muito importante para as duas partes.
O médico te apresentará a melhor opção
É importante alertar que nem todos os casos a cirurgia é necessária, o uso de óculos corretivos já podem melhorar o quadro. Também há procedimentos não cirurgicos, como a aplicação da Toxina Botulínica. Essa técnica pode ser necessária de 1-3 vezes, e vem se mostrando muito eficaz.
Quando o caso é cirúrgico, o procedimento é realizado com a anestesia local, sendo possível avaliar como estão os movimentos dos olhos com o paciente. Realiza-se um pequeno corte da pálpebra dando acesso ao músculo que realiza os movimentos dos olhos.
Dependendo do caso há dois tipos de cirurgia, aquela que se desprende totalmente de um ponto e se liga na parte de trás do olhos (deixando mais solto e diminuindo a tensão que tinha antes), e a retirada apenas uma parte do músculo, colocando-a no ponto exato para corrigir a visão, deixando os olhos no lugar correto.
Os resultados costumam ser positivos
A maioria dos pacientes têm bons resultados e logo após o tratamento já é possível ver a diferença.
O paciente volta no mesmo dia para casa, mas durante os primeiros dias a visão pode ficar irritada, já que o cérebro precisa se acostumar a nova forma de enxergar. É comum a sensação de “coceira no olho” e/ou tontura.
Infelizmente, há casos em que a pessoa volta a apresentar o estrabismo, pois o músculo volta a puxar o olho para onde estava acostumado a enxergar.
Siga as instruções do cuidado pós-operatório
No pré operatório é importante realizar todos os exames indicados pelo o médico, já que eles avaliaram as suas condições para o tratamento, possibilitando ou não. Essa fase é obrigatória para todos os pacientes.
No pós operatório, recomenda-se usar a proteção dos olhos, tomar os analgésicos, não fazer exercícios, cozinhar, ou tomar banhos muito quentes. Todo esse processo deve demorar de 14 a 21 dias.
Após o procedimento é necessário ter acompanhante, já que a visão ainda estará instável e é possível ter dificuldades ao se movimentar. Também é possível apresentar enjoos causados pela a confusão da visão e da anestesia.
Poucas pessoas apresentam complicações
O procedimento de correção do estrabismo na maioria dos casos não apresenta riscos, só aqueles relacionados propriamente com a cirurgia, como, por exemplo, hemorragia, reação alérgica e infecções.
Pode ser que após o procedimento a pessoa apresente sensibilidade a luz, tontura, visão embaçada e coceira nos olhos. No casos mais graves a visão pode ser comprometida.
De toda maneira, é possível evitar todas essas complicações realizando o procedimento com um profissional qualificado e experiente.
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