Mitos e verdades sobre o lifting facial

Mitos e verdades sobre o lifting facial
Formada em Publicidade e Propaganda, desde que me formei, sempre fui apaixonada pelas redes sociais, sou redatora há mais de 10 anos, com experiência no setor da medicina estética.
Criação: 15 set 2015 · Atualização: 28 jan 2022
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Se você se sente incomodada com rugas e linhas de expressão, o lifting facial pode ser uma boa alternativa para recuperar a jovialidade da pele. Trata-se de uma uma cirurgia que remodela e reposiciona os tecidos, músculos e gordura da face, proporcionando um aspecto uniforme e rejuvenescido ao rosto e pescoço.

Para que serve o lifting facial?

A cirurgia, também conhecida como facelift e ritidoplastia, é indicada para melhorar os sinais visíveis de envelhecimento da face e da região do pescoço, amenizando rugas, bolsas de gordura abaixo dos olhos, papadas e sulcos (bigode chinês).

A necessidade da intervenção está mais relacionada à qualidade da pele do que com a idade da paciente. Ou seja, pode ser que uma pessoa de 50 que sempre cuidou da pele não seja candidata à cirurgia, tendo resultados satisfatórios apenas com tratamentos estéticos.

Para ajudar a esclarecer todas as suas dúvidas, desvendamos os principais mitos que estão por trás do lifting facial.

Mitos e verdades sobre o lifting facial

Como é feita a plástica facial?

Ao contrário do que muitos podem pensar, o lifting facial não se trata de esticar a pele. A cirurgia é muito mais complexa, trabalhando no reposicionamento da musculatura e da gordura facial e na remoção do excesso de pele. A atenção especial está em proporcionar ao paciente resultados naturais, sem alterar ou eliminar suas expressões.

A cirurgia dura de duas a três horas e pode ser feita com anestesia local e sedação ou com anestesia geral, dependendo do perfil do paciente e da complexidade da intervenção.

As incisões são feitas de acordo com a necessidade de cada pessoa, podendo ser no couro cabeludo perto das têmporas, na frente ou atrás das orelhas ou ainda abaixo do queixo, para o lifting de pescoço. O profissional tem a preocupação de realizar os cortes em lugares estratégicos, para que as cicatrizes fiquem escondidas nos contornos do rosto e da orelha e no couro cabeludo.

Através das incisões, é possível reposicionar os tecidos, elevar os músculos e redistribuir a gordura. A pele sobrante deste procedimento é eliminada. Podem ainda ser necessário aliar outras técnicas ao facelift, como blefaroplastia, que é a cirurgia das pálpebras, a colocação de implantes, a aplicação de preenchimentos e a realização de peelings.

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Como é o pós-operatório e quais são os riscos?

O tempo de recuperação depende da resposta de cada paciente e da técnica empregada na cirurgia. Em geral, é recomendado aguardar de duas a três semanas para retomar a rotina e é indicado evitar a exposição solar. Em casos de lifting mais agressivo, a recuperação pode demorar de dois a três meses.

Como em qualquer intervenção, o lifting facial tem seus riscos. Dentre as principais complicações, estão a má cicatrização, hematomas, seroma (acúmulo de líquidos), alterações na sensibilidade da pele e cicatrizes inestéticas.

É fundamental que a intervenção seja realizada por um profissional experiente, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Ele estará preparado para estudar a sua necessidade de forma particular e utilizar a técnica mais adequada para que os resultados sejam os mais naturais possíveis.

5 Mitos e verdades sobre o lifting facial

1. O lifting facial não para o processo de envelhecimento

Verdade. Embora a cirurgia da face, ou ritidoplastia, tenha como objetivo amenizar os sinais causados pelo envelhecimento, esse processo continua após a intervenção. Para manter os resultados do rejuvenescimento facial por mais tempo, podem ser realizadas aplicações de botox e de ácido hialurônico, além de peeling a base de ácido ou a laser.

2. Somente pessoas com mais de 50 anos devem fazer lifting facial

Mito. Não existe uma idade definida para realizar a cirurgia da face. Os fatores estão ligados à qualidade da pele e à intensidade das rugas, marcas de expressão e flacidez. Existem 3 tipos principais de lifting, que são realizados conforme as necessidades de cada paciente:

  • minilifting: melhora as marcas suaves do envelhecimento na região dos olhos e nas maçãs do rosto
  • lifting frontal: ameniza rugas e sulcos mais profundos localizados na testa e entre as sobrancelhas
  • lifting inferior: melhora a flacidez do pescoço e abaixo do queixo

3. A cicatriz do lifting facial fica visível

Mito. A extensão da cicatriz dependerá da quantidade de pele a ser removida, mas em qualquer técnica utilizada, as incisões são feitas em locais estratégicos. Os cortes podem ser realizados na frente e atrás das orelhas, seguindo ainda uma linha no couro cabeludo perto das têmporas. As cicatrizes podem ser facilmente camufladas com o cabelo e as que estão localizadas no contorno das orelhas tem a tendência de amenizar com o tempo.

4. A drenagem linfática ajuda a melhorar o inchaço

Verdade. Especialistas comentam que o inchaço costuma melhorar dentro de 2 a a 3 semanas, mas que demora em torno de 3 meses para desaparecer completamente. Para acelerar esse processo, são recomendadas sessões de drenagem linfática, que ajudam também a amenizar as manchas escuras que podem aparecer com a cirurgia.

5. A cirurgia da face proporciona um aspecto artificial

Mito. Atualmente, o lifting facial é realizado com técnicas que permitem não apenas eliminar o excesso de pele, mas também remodelar toda a estrutura do rosto, inclusive músculos e gordura. Esse procedimento completo proporciona resultados mais naturais, desde que conduzido por um profissional especializado e que domine a técnica da cirurgia da face.

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Fotos (por ordem de aparição): por tommerton2010 e patriziasoliani (Flickr)

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