Há quantos tipos de dermatite?

Há quantos tipos de dermatite?
Formada em Publicidade e Propaganda, desde que me formei, sempre fui apaixonada pelas redes sociais, sou redatora há mais de 10 anos, com experiência no setor da medicina estética.
Criação: 23 jan 2018 · Atualização: 18 jan 2022
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Coceira, pele seca, feridas que sangram, crostas, nervos, mal-estar e inquietude, vermelhidão cutânea, pelos gordurosos que caem com facilidade, desconforto ao vestir certas roupas, febre, entre outros sintomas. Muitas são as características da dermatite, sendo algumas mais intensas.

Por isso, é fundamental saber quais são os tipos existentes de dermatite e quais os respectivos sintomas, já que nem todas as dermatites requerem o mesmo tipo de tratamento. Conhecer as classes mais frequentes de dermatite e quais seus sinais mais frequentes nos auxilia a preveni-las ou, pelo menos, minimizar os efeitos sobre nossa pele.

Mas, o que realmente é a dermatite?

A dermatite é uma inflamação de pele, uma enfermidade não contagiosa que se manifesta por meio de eczemas, coceiras, e vermelhidão cutânea. Várias são as causas prováveis da dermatite, ainda que as mais habituais são de ordem hereditária, digestivas, ou alérgicas.

Nem todas as dermatites são originadas pela mesma causa ou se manifestam da mesma maneira. Tampouco requerem o mesmo tratamento. Por isso, neste artigo queremos destacar os tipos mais habituais de dermatite, quais são os seus sintomas, e quais os cuidados devemos ter para amenizar os desconfortos associados, assim como quais são os tratamentos mais indicados.

Há quantos tipos de dermatite?

Os tipos mais habituais de dermatite são os seguintes:

Dermatite atópica

A dermatite atópica é uma condição crônica de pele bastante comum, cujas origens podem ser de ordem hereditária e alérgica, posto que não deixa de ser uma reação alérgica. Em muitos casos, os pacientes vítimas da dermatite atópica também apresentam outros desconfortos, como eczemas, asma, e outros tipos de alergia.

Os sintomas desse tipo de dermatite são prurido, crostas, coceira excessiva, secura, e descamação da pele. Costuma se manifestar quando os pacientes são pequenos e continua na idade adulta, ainda que com nuances mais leves: durante a infância pode se manifestar em mais ocasiões e de maneira virulenta, por meio de episódios conhecidos como surtos. Devido à gravidade dos sintomas, normalmente o tratamento envolve cortisona e outros métodos que buscam reduzir os efeitos agressivos da doença.

Dermatite por contato

Se trata de outra doença dérmica bastante frequente, a qual é alérgica. É caracterizada por grandes bolhas que aparecem em zonas que estiveram em contato com algum material que cause o aparecimento da alergia. Pode ser uma peça de roupa com algum componente específico, um creme, determinado produto de limpeza, joias ou bijuteria, produtos químicos, objetos de látex, entre outros.

As bolhas, ou urticárias, próprias da dermatite de contato, geram uma sensação de queimação, coceira, inchaço da pele e vermelhidão. Dependendo de como seja a reação que se manifesta ao contato, o dermatologista pode recomendar corticoides para o tratamento do problema.

Dermatite seborreica

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Apesar de ser menos frequente, a dermatite seborreica também é habitual. Costuma apresentar crostas, caspa e escamas brancas (ou amareladas) de gordura sobre o couro cabeludo, assim como na região das axilas e das sobrancelhas. Em algumas ocasiões pode estar acompanhada de vermelhidão de pele e perde de cabelo. É bastante comum em recém-nascidos, quando é também chamada de crosta láctea.

As origens são incertas. Acredita-se que não se trata de uma aparição alérgica, mas, sim, de algo ligado ao estresse mais do que com qualquer outra coisa. Também pode ser fruto de transtornos hormonais. Ter a pele gordurosa, sofrer com acne ou com outras condições cutâneas, ou ainda utilizar produtos com álcool, também pode originar esse tipo de dermatite.

Por último, é importante destacar que alguns especialistas relacionam determinadas doenças neurológicas com a dermatite seborreica. Isso faz com que tal condição também seja levada em consideração. O tratamento para controlar a dermatite seborreica é baseado no uso de xampus e loções de ácido salicílico, zinco, ketoconazol, selênio e produtos com propriedades anticaspa.

Dermatite de estase

Também conhecida como dermatite hipostática, gravitacional, ou lipoesclerose, nesse tipo de dermatite as urticárias e os eczemas aparecem nas pernas (principalmente na para dos tornozelos e na região interior da perna) junto a manchas escuras. Está ligada a problemas de circulação, como hipertensão venosa das extremidades inferiores.

Costuma aparecer em mulheres de idade avançada ou durante a terceira idade, assim como em pessoas com problemas de circulação nas pernas, ou com insuficiência venosa.

O tratamento da dermatite de estase é mais complicado do que nos casos anteriores. Quando os sintomas não muito desconfortáveis, o dermatologista pode receitar corticoide e cremes para reduzir a inflamação ou inchaço das pernas.

Dermatite numular

A causa da dermatite numular é alérgica, e a doença costuma ser hereditária. Se manifesta através da aparição de manchas arredondadas que geram pus. Os sintomas são a formação de crostas, assim como coceira, descamação, entre outros.

De acordo com a gravidade da dermatite numular, o dermatologista pode recomendar o uso de cremes para aliviar a secura da pele, a qual está associada a esse tipo de patologia. Em casos mais graves, é comum o uso de corticoides e anti-histamínicos.

Neurodesmatite

A neurodermatite é ocasionada por coceira e arranhões desmedidos, o que faz com que a pele afetada endureça. Costuma estar ligada a problemas emocionais (estado de nervosismo, ansiedade, estresse, etc) e, às vezes, está associada a questões como asma, ou dermatite atópica.

Como ocorre em todos os outros casos, o médico pode recomendar o uso de corticoides e de triamcinolona para amenizar as lesões.

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Quais os cuidados que devo seguir?

O primeiro passo é buscar por um médico que examine a situação e avalie os sintomas. Desse modo, o profissional poderá receitar o tratamento mais adequado, assim como recomendar quais não os cuidados necessários para tratar o tipo de dermatite identificado.

Questões externas, como o estresse, o cansaço, o estado de nervosismo, e a tensão podem aumentar os sintomas e os desconfortos causados pela dermatite. Por isso, cuidar da saúde mental é fundamental.

De maneira geral, para evitar a aparição da dermatite, ou mantê-la sob controle, especialista recomendam que se redobre os cuidados com a hidratação da pele. O uso cotidiano de cremes hidratantes contribui no combate de irritações e descamações causadas pela pele seca. As loções e cremes com aloe vera são muito indicados para preservar a hidratação.

Também podemos aplicar compressas geladas para reduzir a sensação de coceira. Ferver a água com tomilho, colocar em uma gaze e aplicar sob a região igualmente contribui.

Na limpeza cotidiana, o melhor a se fazer é se optar produtos neutros, livres de aroma, e sem álcool. Isso, unido a cremes hidratantes, ajuda a reduzir os efeitos da enfermidade.

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