Lipotransferência de glúteos: como é o procedimento e o pós-operatório

Lipotransferência de glúteos: como é o procedimento e o pós-operatório
Formada em Publicidade e Propaganda, desde que me formei, sempre fui apaixonada pelas redes sociais, sou redatora há mais de 10 anos, com experiência no setor da medicina estética.
Criação: 24 jul 2017 · Atualização: 25 mai 2022
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A lipotransferência é um procedimento médico e estético que combina a remodelação e o aumento de volume dos glúteos. Se trata de uma técnica bastante simples e que oferece resultados muito satisfatórios. Para que você entenda a cirurgia, assim como o seu pós-operatório, abordaremos o assunto neste artigo.

Definir o contorno, afinar, realçar e aumentar o volume. Muitas pessoas não estão satisfeitas com os seus glúteos. Para isso, a lipotransferência surge como uma ótima solução, já que apresenta muitas vantagens:

  • Se trata de uma intervenção de duração curta (ao redor de 2 horas);
  • Os resultados obtidos são duradouros;
  • Não há risco de rejeição, pois a gordura aplicada é autóloga, ou seja, retirada de outras partes do corpo do próprio paciente;

Em que consiste a lipotransferência de glúteos?

Como destacamos, a lipotransferência consiste em realçar e aumenta o volume dos glúteos, os deixando firmes, definidos e atrativos. Para isso, combina 2 procedimentos em 1: a lipoaspiração de gordura e o aumento de glúteos.

A cirurgia faz com que se elimine o excesso de gordura da região, além de elevar as nádegas por causa das injeções (de gordura retirada) que são aplicadas nas zonas escolhidas.

A operação é simples e relativamente rápida. O primeiro passo realizado pelo cirurgião é a lipoaspiração das nádegas. Por meio de pequenas incisões, o profissional extrai a gordura da paciente, a qual é centrifugada e tratada para em seguida ser aplicada nos glúteos da pessoa.

As injeções de gordura permitem o aumento de volume e incremento do perfil dos glúteos. Já quanto às incisões, cabe destacar que são realizadas em locais estratégicos, o que faz com que as cicatrizes sejam difíceis de serem notadas.

A cirurgia é realizada com a aplicação de anestesia local e também é empregada uma sedação. As relativas rapidez e simplicidade do procedimento são o melhor exemplo de que o pós-operatório não costuma ocorrer de maneira complicada ou dolorosa.

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Cuidados especiais durante o pós-operatório

A lipotransferência glútea não requer internação hospitalar, o que faz com que a paciente possa ser liberada apenas algumas horas depois de passar pelo procedimento. É normal que surjam alguns hematomas na zona tratada, sobretudo na área onde ocorre a injeção ou a extração da gordura.

Também é completamente normal que, passadas algumas horas da lipotransferência, se note algum desconforto nas nádegas, os quais são similares às dores sentidas depois se de fazer muito exercício físico. Por último, ainda é normal que os glúteos se inchem e mostrem um aspecto inflamado por alguns dias. São efeitos secundários gerados pela própria intervenção e que desaparecem em seguida.

Ao fim da cirurgia, o profissional responsável coloca uma faixa elástica. Isso com o objetivo de favorecer a recuperação da paciente, assim como para evitar que ocorra qualquer efeito adverso durante o pós-operatório. A faixa é utilizada normalmente entre 15 e 20 dias.

Depois de ocorrida a lipotransferência, a paciente necessita ficar em repouso por vários dias. O tempo necessário depende do histórico de cada pessoa e da própria evolução do pós-operatório. Durante esse período, ficam proibidos movimentos bruscos e exercícios físicos. Dirigir também deve ser deixado de lado.

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Do mesmo modo, a paciente não pode fazer dieta, já que isso diminui o volume corporal. Como efeito, se reduzem os efeitos obtidos com a lipotransferência. Ou seja, o aumento de volume e o realce dos glúteos diminuem, o que faz com que a pessoa não desfrute dos resultados desejados, pelo menos não da maneira satisfatória como a imaginada.

Por último, o médico recomenda à paciente que realize tratamentos estéticos que favoreçam a recuperação, além de ajudarem para que os resultados fiquem ainda mais visíveis. Uma das técnicas mais indicadas é a drenagem linfática, a qual ajuda a dar firmeza à pele e ainda contribui para que a recuperação seja mais rápida.

Os resultados podem ser notados ao passar de algumas semanas, no entanto, não de maneira completa até que passe cerca de 1 ano da intervenção. Devemos ter em conta que a gordura injetada demora mais ou menos esse período para ser absorvida pelo corpo. Sendo assim, até que se transcorra 1 ano, não se sabe qual a parte da gordura injetada significará resultados permanentes nos glúteos da paciente.

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Posso fazer a lipotransferência de glúteos?

Nem todas as pessoas podem se submeter a uma cirurgia do tipo. A lipotransferência é proibida para os casos de mulheres grávidas ou em período de amamentação. Da mesma forma, não é indicada para pessoas com problemas de sobrepeso ou obesidade, ou que sofram com doenças como diabetes, hipertensão arterial, colesterol alto, patologias cardiovasculares, entre outras.

Finalmente, tampouco é recomendável para pessoas com enfermidades sistêmicas ou autoimunes. Os pacientes que não possuem hábitos saudáveis de vida, ou seja, que façam uso de tabaco ou álcool, necessitam antes passar por uma avaliação médica com o intuito de definir se estão aptas ou não a realizar a lipotransferência.

A lipotransferência de glúteos é uma intervenção simples e que não gera complicações na grande maioria dos casos. Porém, para que isso realmente seja assim, a pessoa deve sempre buscar por profissionais especializados, cirurgiões plásticos com ampla experiência na extração e tratamento da gordura autóloga, assim como na sua posterior aplicação.

Como destacamos, a gordura extraída deve ser tratada de maneira especial, o que igualmente requer o trabalho de cirurgiões plásticos. Isso para que sejam evitados possíveis problemas no processo de lipoaspiração e centrifugação da gordura, ou ainda durante as injeções da mesma.

O mesmo ocorre nos casos da drenagem linfática, as quais devem ser realizadas por profissionais com amplos conhecimentos do sistema linfático. Do contrário, o tratamento pode produzir dores e desconfortos à paciente, assim como ser responsável por prejudicar o processo de recuperação.

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