Fotorejuvenescimento no tratamento de manchas e tipos de manchas

Fotorejuvenescimento no tratamento de manchas e tipos de manchas
Formada em Publicidade e Propaganda, desde que me formei, sempre fui apaixonada pelas redes sociais, sou redatora há mais de 10 anos, com experiência no setor da medicina estética.
Criação: 27 abr 2016 · Atualização: 14 dez 2021
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Um dos principais sinais do envelhecimento da pele é o aparecimento de manchas, normalmente em função da exposição solar em excesso e sem a proteção adequada. Trata-se do dano solar acumulado na pele, também conhecido como fotoenvelhecimento.

E não é apenas no rosto que essas manchas costumam aparecer para entregar o descuido ao tomar sol e também para denunciar a idade. As manchas senis podem se apresentar no colo, nos braços e nas mãos, partes do corpo que estiveram mais em contato com o sol durante os anos.

Com a evolução da tecnologia na área estética, é possível amenizar esses sinais e tornar a pele mais jovem e uniforme. Saiba neste artigo como o fotorejuvenescimento elimina as manchas e recupera a pele envelhecida pelo sol.

Como funciona o fotorejuvenescimento?

O fotorejuvenescimento atua por meio da luz intensa pulsada (LIP), que emite ondas de diferentes comprimentos. A luz, direcionada por uma ponteira, atravessa a pele e atua diretamente na melanina, destruindo esse pigmento responsável pela coloração marrom das manchas.

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Depois de algumas horas as manchas ficam mais escuras e acontece a formação de casquinhas. Em até dez dias a pele tratada descama e as manchas ficam mais claras. Podem ser necessárias até 4 sessões para que as manchas sejam eliminadas por completo, com intervalo de 1 mês entre cada uma.

Duas semanas após as aplicações, deve ser evitada a exposição solar e é necessário usar diariamente protetor solar com FPS 50, no mínimo. É importante ressaltar que o tratamento não é recomendado enquanto a paciente estiver com a pele bronzeada.

Além de clarear manchas, o fotorejuvenescimento também é indicado para amenizar rugas, eliminar vasinhos faciais e tratar poros dilatados. Para cada necessidade, o aparelho deve ser regulado com o comprimento de onda adequado, para atuar na hemoglobina dos vasos e no colágeno, por exemplo.

O cuidado com a pele não deve estar restrito ao verão, quando a incidência solar é maior, facilitando o surgimento de manchas. Aliás, nem toda alteração no aspecto da pele está ligada à exposição ao sol.

Há casos em que vermelhidão, coceira ou manchas podem ser sinais de doenças como inflamações crônicas ou câncer, por exemplo. Veja a importância de acompanhar as variações no aspecto da sua pele a aprenda a identificar possíveis casos perigosos.

Manchas roxas

São hematomas característicos de golpes, mas é preciso estar alerta ao aparecimento deste tipo de mancha em locais como ombros e peitoral, ou seja, regiões que não se costuma golpear contra nada. Podem indicar alterações no fígado e, em casos extremos, leucemia.

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Manchas avermelhadas

Podem ser uma resposta alérgica a algum composto químico ou alimento. Há casos em que são sinal de lúpus, uma doença em que o sistema imunológico ataca células saudáveis do corpo por engano.

Manchas brancas

Se são ásperas, arredondadas e coçam possivelmente indicam um quadro de psoríase, causada pelo ressecamento da pele. Normalmente afetam a região do rosto, costas e braços, sendo tratadas com hidratante a base de ureia, ácido lático ou hialurônico.

Tratamentos de manchas

Manchas marrons ou acastanhadas

O aparecimento deste tipo de mancha pode ser indício de dois problemas, fitofotodermatite ou melasmas, respectivamente. O primeiro caso normalmente acontece quando há contato com determinadas frutas ou plantas, seguido da exposição ao sol (limão, caju, figo, etc). Você precisa procurar um médico para que seja receitada uma pomada antialérgica, além de utilizar o filtro solar diariamente.

As manchas acastanhadas são mais comuns em mulheres e estão ligadas a anticoncepcionais e gravidez. Normalmente aparecem no rosto, sendo tratadas com clareadores, peelings químicos e vitamina C.

Numa pequena parte dos casos, essas manchas podem indicar a presença de um câncer de pele (carcinoma ou melanoma). Por isso é fundamental um acompanhamento com um especialista, já que a velocidade de resposta está intimamente ligada à eficácia do tratamento.

Atenção, não há motivo para pânico!

É preciso ter consciência de que nem toda alteração significa um problema grave. Especialistas afirmam que a maioria dos casos é simples de tratar, mas advertem sobre a importância de marcar uma consulta com um dermatologista para que ele faça o devido acompanhamento, especialmente se as alterações da pele não desaparecem após alguns dias.

O cuidado deve ser redobrado se houver histórico familiar, ou seja, se alguém da família tiver tido câncer, por exemplo. Outro agravante seria se a alteração no aspecto da pele viesse associada a sintomas como fraqueza, falta de apetite, febre ou ínguas.

É fundamental que o tratamento seja realizado por um profissional especializado em fotorejuvenescimento e que domine a técnica para evitar queimaduras e alterações na pigmentação da pele.

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