Carboxiterapia: o poder do CO2

Carboxiterapia: o poder do CO2
Formada em Publicidade e Propaganda, desde que me formei, sempre fui apaixonada pelas redes sociais, sou redatora há mais de 10 anos, com experiência no setor da medicina estética.
Criação: 29 mai 2017 · Atualização: 21 set 2022
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A luta contra a celulite e gordura localizada tem um aliado a mais: a carboxiterapia, que usa o CO2 para conseguir ótimos resultados. Ainda que se trate de uma técnica cujos resultados podem ser apreciados de maneira quase que imediata, é preciso ter em conta que não se trata de um procedimento definitivo.

Para que os resultados sejam duradouros, é preciso combinar o tratamento com um estilo de vida saudável e que inclua uma dieta adequada. Do mesmo modo, é preciso dar atenção à hidratação e ainda priorizar exercícios físicos regulares.

A origem e a evolução da carboxiterapia

Ainda que possa parecer algo novo, a aplicação de CO2 no corpo é uma técnica que vem ocorrendo na França desde a metade do século passado. Alguns spas do país o utilizavam para tratar de problemas de acúmulo de gordura e ainda de questões circulatórias.

Como funciona o CO2 medicinal?

Ao entrar no corpo, o CO2 produz a hiperdistensão dos tecidos subcutâneos, liberando substâncias como a serotonina, a bradicinina, a histamina, e a catecolamina, as quais estão implicadas nos processos de eliminação de gordura.

Em muitos casos, a aplicação do gás é combinada com a realização de massagens para melhorar a distribuição por todo o corpo. Isso incrementa o fluxo sanguíneo e aporta nutrientes.

O gás produz efeitos de níveis interno e externo. O de nível interno é capaz de destruir a gordura, enquanto o efeito externo melhora a qualidade do tecido e ainda o aspecto da pele.

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Os principais usos do CO2

O CO2 está se convertendo em uma revolução no mundo dos tratamentos da medicina estética. Se destaca na luta contra a celulite, as estrias, e a flacidez. Também é aplicado em processos de obesidade localizada com a finalidade de se conseguir uma redução de volume. Ainda pode ser aplicado em processo de pré e pós-lipoescultura.

Mas nem tudo se resume somente à eliminação de gordura. O CO2 também pode ser aplicado para o tratamento de olheiras e bolsas nos olhos, para a redução de varizes, e ainda para o desaparecimento das marcas de acne.

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Para quais pessoas não é recomendado?

O tratamento está indicado para as pessoas que se encontrem em bom estado de saúde. Em nenhum caso deve ser utilizado em pacientes com problemas de insuficiência hepática, epilepsia, asma, infecções, problemas de circulação, e insuficiência respiratória, renal, ou cardíaca. Do mesmo modo, não é aconselhado para quem tenha problemas coronários, hepáticos, ou renais.

No caso das mulheres, o CO2 não pode ser aplicado em tratamentos durante a gestação ou a amamentação. Igualmente é desaconselhado durante o ciclo menstrual.

Também não é indicada para pessoas que estejam com sintomas de resfriado. O ideal é que se espere até que ocorra uma melhora de saúde.

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Como o CO2 é aplicado?

A carboxiterapia consiste na injeção de gás carbônico na zona tratada. Isso ocorre de maneira subcutânea por meio de uma agulha bastante fina, como 0,3 mm de diâmetro. A aplicação do gás é feita por profissional especializado que controla, a todo o momento, o volume e a pressão da substância injetada. Depois de feitas as injeções, o profissional se encarrega de aplicar uma massagem na zona tratada para conseguir que o CO2 se distribua bem e cumpra a sua função.

O número de sessões depende muito da necessidade de cada paciente e do tamanho da área tratada. Já o tempo de duração de cada sessão costuma variar entre 10 e 15 minutos.

Assim como ocorre com outros tratamentos, é importante que, antes de se submeter à técnica, a pessoa busque por um profissional experiente e especializado. Outro aspecto importante é o material utilizado. A agulha, assim como todos os equipamentos, deve estar devidamente esterilizada. O CO2 utilizado deve ser o de tipo medicinal e que tenha um grau de pureza de 99%.

A carboxiterapia dói?

É normal que, enquanto estejam ocorrendo as injeções de gás, o paciente sinta uma sensação de ardência ou queimação, assim como uma sensação de pressão ou distensão da pele.

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O que esperar depois da carboxiterapia?

A carboxiterapia é uma técnica segura que, se realizada de maneira adequada, faz com que o paciente possa retornar imediatamente a sua rotina diária. No entanto, é aconselhado que a pessoa ingira bastante água nos dias seguintes com o intuito de remover as toxinas e ainda de ajudar na depuração.

O CO2 injetado é absorvido de maneira natural pelo próprio corpo depois de passados alguns dias da intervenção. Em alguns casos, pode ocorrer o surgimento de hematomas na zona tratada, o que tende a desaparecer em seguida.

A zona tratada pode aparecer mais volumosa depois da aplicação do gás. Porém, o efeito não costuma durar mais do que 72 horas. No caso da aplicação do CO2 nas pernas ou braços, a sensação de dor pode durar por mais tempo, assim como o desconforto causado pelas injeções. Geralmente, costuma ser de 24 a 48 horas. Além disso, é comum também a sensação de peso nas extremidades.

Outros sintomas secundários que podem aparecer são dores de cabeça, enrijecimento da zona tratada, aparição de hematomas e ainda a sensação de formigamento. O profissional deve explicar detalhadamente os efeitos que podem derivar do uso da carboxiterapia. Caso a pessoa sinta algo distinto dos relatados, é importante que entre em contato com o médico mais rápido possível.

Quanto tempo duram os efeitos da carboxiterapia?

A duração dos efeitos depende da razão pela qual foi o tratamento foi buscado, assim como das precauções tomadas depois pelo paciente. No caso de tratamentos que visam a redução da celulite ou da gordura localizada, uma vez finalizado o procedimento, a atitude do paciente determina o tempo de duração dos resultados. Se a pessoa tem um estilo de vida sedentário e não prioriza uma dieta saudável, a gordura e a celulite tendem a reaparecer.

O tratamento pode ser realizado 1 ou 2 vezes por semana e, na maioria dos casos, são realizadas entre 16 e 20 sessões. Normalmente o paciente começa a observar os primeiros efeitos a partir da 5ª sessão, que é quando os tecidos começam a ficar mais firmes.

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