O que eu preciso saber antes de me submeter a uma blefaroplastia?

O que eu preciso saber antes de me submeter a uma blefaroplastia?
Formada em Publicidade e Propaganda, desde que me formei, sempre fui apaixonada pelas redes sociais, sou redatora há mais de 10 anos, com experiência no setor da medicina estética.
Criação: 30 nov 2020 · Atualização: 24 mai 2022
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A blefaroplastia é uma intervenção cirúrgica estética muito solicitada, que se realiza para rejuvenescer o olhar, acabar com as olheiras e bolsas que dão o aspecto cansado, além de firmar a pele caída das pálpebras. Somente no ano passado, mais de 200 mil pessoas foram submetidas a esta intervenção.

Não há dúvida de que, antes de passar por uma cirurgia temos que nos informar sobre o tratamento em questão, seus efeitos colaterais, os riscos envolvidos na intervenção, como será a recuperação e, sobretudo, os resultados reais desse tratamento.

Para que serve a blefaroplastia?

A cirurgia de pálpebras ou elevação das pálpebras, como também é conhecida esta intervenção, é um tratamento cirúrgico que busca levantar as pálpebras caídas e remover o excesso de gordura e pele desta área. Como resultado desta intervenção, atua-se sobre as pálpebras superiores que, devido à idade, estão caídas e remove-se as bolsas e olheiras das pálpebras inferiores.

Mas não é qualquer médico que pode realizar uma blefaroplastia. É necessário que o cirurgião seja um profissional especializado em cirurgia estética ou plástica e oftalmológica. Desta forma, é importante que recorramos apenas a profissionais capacitados para a realização desta cirurgia.

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Em que casos a blefaroplastia não funciona?

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Às vezes, recebemos solicitações de usuários perguntando se esta operação eliminará os tão temidos pés de galinha ou rugas presentes na região superciliar, ou seja, algumas marcas que podem aparecer na testa, logo acima das sobrancelhas ou entre as sobrancelhas. A resposta a estas perguntas é sempre a mesma: a cirurgia das pálpebras rejuvenesce o olhar porque acaba com esta aparência de olhar cansado que as olheiras e bolsas embaixo dos olhos trazem, mas, acima de tudo, porque levanta as pálpebras superiores, resolvendo o problema das pálpebras caídas que nos dão um aspecto envelhecido. Mas não remove as rugas da área perto dos olhos, uma vez que não estica a pele para eliminar os pés de galinha, nem o franzido da testa.

Uma situação bem diferente ocorre se for combinada à blefaroplastia uma outra cirurgia estética para buscar um esticamento da pele do rosto nestas áreas, como um lifting facial, por exemplo. Desta forma sim, porque a cirurgia serviria para firmar a pele e suavizar as rugas que a idade deixou no nosso rosto. Mas a blefaroplastia por si só não serve para eliminar as rugas; apenas levanta as pálpebras e remove a gordura dos olhos, isto é, as bolsas que surgem na parte inferior.

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O que o cirurgião examinará antes de realizar a cirurgia das pálpebras?

Na consulta com o cirurgião, o paciente será examinado minuciosamente para avaliar se está apto a se submeter a uma cirurgia estética. Além da análise correspondente e revisão do seu histórico médico, o profissional prestará atenção a outra série de questões de igual importância para a realização da blefaroplastia, a saber:

  • Que o paciente não tenha blefaroptose ou ptose palpebral. É uma situação mais normal do que se pensa e pode ser total ou parcial, dependendo se dificulta a visão ou não do olho, e sua origem pode ser congênita ou adquirida. As pessoas que sofrem deste mal apresentam uma queda anormal da pálpebra superior como consequência de um dano no músculo da pálpebra (desinserção da aponeurose do músculo elevatório da pálpebra). A solução para este problema envolve uma intervenção cirúrgica para obter a aponeurose deste músculo ou para encurtar, dependendo se é devido a causas naturais (ao longo dos anos) ou a um problema congênito.
  • Que o tônus da pálpebra do paciente seja capaz de suportar a blefaroplastia e apresentar uma aparência natural. Se a pálpebra não tem rigidez ou é muito flácida, a operação pode fazer com que ela se retraia anormalmente, o que, sem dúvida, complicaria os resultados finais da cirurgia de pálpebras.
  • Que o paciente não sofra de exoftalmia. Ou seja, que não tenha os globos oculares proeminentes (exoftalmos), o que conhecemos como olhos saltados. Se a posição do globo não é a correta, será necessária uma cirurgia para corrigi-la.
  • Que o canal lacrimal do paciente não seja proeminente. É uma consequência da idade. No momento de intervir nas pálpebras, o cirurgião avaliará se é necessário agir sobre a perda de volume do canal lacrimal para potencializar o efeito rejuvenescedor da blefaroplastia.

Que outras alternativas existem para a blefaroplastia?

Tudo dependerá da forma como a pálpebra está caída e as complicações que possamos ter para realizar a cirurgia. Há casos em que se deseja tensionar levemente a pele da pálpebra superior ou inferior para rejuvenescer o olhar. Nestes casos, você pode recorrer a outros procedimentos não-invasivos, como a blefaroplastia sem cirurgia, por exemplo, que é realizada com laser. É uma intervenção minimamente invasiva que quase não deixa cicatrizes e também levanta as pálpebras e termina com as bolsas nos olhos.

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Quais outros aspectos devo ter em conta?

Finalmente, devemos estar cientes dos resultados que alcançaremos, dos riscos que qualquer operação implica e das contraindicações. Estas últimas serão determinadas de acordo com os resultados da análise e do histórico clínico do paciente. Existem doenças que não são compatíveis com a cirurgia de elevação das pálpebras, bem como é incompatível estar amamentando ou grávida.

Em relação aos riscos, devemos ter em mente que a intervenção está sendo feita em uma área muito delicada, o que pode causar complicações que devemos saber, como problemas de cicatrização, hemorragias, dificuldade para fechar completamente os olhos, o surgimento de infecção e hematomas, etc.

Finalmente, é importante que saibamos quais são os resultados reais da cirurgia e se realmente queremos passar por essa cirurgia, ou seja, se esta intervenção é a mais adequada para resolver o problema que temos nas pálpebras. E é nesta hora que o profissionalismo do cirurgião é vital, pois isso nos orientará sobre o melhor tratamento para nós.

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